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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Keep going...

" All endings are also beginnings...
 we just don't know it at the time"

Uma vez Galileu Galilei disse:
"A tendência natural dos corpos não é o repouso, mas o movimento."
É dele também a frase:
"E pur si muove..."   (no entanto ela (a Terra) se move...)
É uma lição que já deveríamos  ter aprendido, afinal Galileu disse isso  lá em 1630 ...
Deixando de lado a aplicação da frase na defesa da visão heliocêntrica que quase lhe custou a  vida na inquisição, e o alerta estilo: " O mundo dá voltas" - então fica esperto que o que é teu está guardado... (ponto pra ele!!!) Galileu estava certíssimo nas suas colocações, e se pararmos para pensar nesta verdade (paradoxalmente imutável), de que tudo se move o tempo todo, inspiradíssimo também estava Lulu Santos, quando escreveu:
"Tudo muda o tempo todo no mundo".
No livro "5 pessoas que você encontra no céu", Mitch Albom disse:
"Todo fim é também um começo,
a gente só não sabe disso naquele momento..." 
Perfect...
Aí, outro dia gamei em um  texto, que acabou unindo todas as frases (científicas - musicais- filosóficas- clichê - de efeito) acima citadas...
Traduzido, ele é mais ou menos isso:

"Toda célula do corpo humano se regenera, em média a cada 7 anos...
Como as cobras, da nossa maneira, nós também mudamos de pele.
Então, biológicamente somos novas pessoas.
Podemos parecer os mesmos; 
Provavelmente (aparentemente) somos.
A mudança não é visivel...
Pelo menos para a maioria...
Mas todos mudamos completamente, para sempre.

Quando dizemos coisas como "as pessoas não mudam", deixamos os cientistas doidos.
Porque a mudança é, literalmente, a única constante da ciência.
Energia, matéria... tudo está sempre mudando, transformando-se, fundindo-se, crescendo, morrendo...
O modo como as pessoas tentam não mudar é que não é natural.
A forma como queremos que as coisas voltem a ser como eram, em vez de as deixarmos serem como agora são...
O modo como nos prendemos à velhas lembranças, ao invés de criarmos novas...
O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas científicas contrárias, de que algo nesta vida seja permanente...
A mudança é constante. 
A forma como experimentamos a mudança é que depende de nós.
Pode parecer a morte, ou pode ser uma segunda chance de vida... 

Relaxar, abrir mão, soltar a bóia, desapegar, ir em frente... pode ser pura adrenalina...

Como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance de vida...
Como se a qualquer momento pudéssemos nascer de novo..."

O que eu digo disso tudo?
Hum...
A gente morre de medo das mudanças...
Elas representam o novo, e convenhamos, não há nada mais aconchegante do que a zona de conforto...
A gente morre de medo das mudanças...
Quando elas dependem da gente, significam abandonar padrões, cotidianos, modus operandis,  atos e coisas que já nos são tão familiares...
Quando não dependem então... o desconhecido imposto  assusta, e parece sempre muito injusto...
A gente morre de medo das mudanças...
Mas não deveria...

Se algo passou, passou por algum motivo, e o que há por vir é sempre ainda melhor...
Se algo mudou, sem desespero!! Afinal pelo que vimos, é  esta a lei natural das coisas, e é para isto que serve a fantástica capacidade do ser humano de adaptar-se à novas situações...
Se você mudou, que bom, é porque você se permitiu evoluir...
Não mudou, mas já percebeu  que precisaria... ótimo começo...
Não se envergonhe de mudar, nem das mudanças...

Aliás, orgulhe-se por ser capaz de enfrentá-las...
Mas, também, se não quiser mudar, tudo bem... é um direito...
No que diz respeito à escolha, ela será sempre sua... assim como as consequências...

Mas sempre vale lembrar:
Até onde eu saiba...

"É para frente que se anda, e quem fica parado é poste!!!"