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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

De gente ruim, quero é distância!!!!


EXÉRCITO DO BEM, UNÍ-VOS!!!
Nestes tempos em que voltamos a concordar com a idéia do maniqueísmo infantil, (que divide as pessoas em - do bem ou do mal) um amigo disse ter gostado, quando eu o defini como alguém "DO BEM"... 
Mas afinal, o que quer dizer isso? 
 Para ser do bem não se faz necessário ser um santo, ir à igreja todo domingo, nem ter uma religião ou crença específica, não é preciso estar de bom humor e sorrindo 24 horas por dia (a não ser que você trabalhe no Mc Donalds...) e não significa que não possamos torcer de vez em quando pelo vilão da ficção, ou ter vontade (eu disse vontade!!!) de socar alguém, ou que você nunca vá errar... eu por exemplo, estou loooonge de ser um anjo de candura, (quem já me viu contrariada, ou já ouviu o meu - Ai, sabe?! Morra!!!! sabe disso...) 
Ser do bem significa ter consciência do reflexo de nossas atitudes na vida das pessoas, e estar ao menos disposto, a melhorar sempre. 
Ser do bem é ter ATITUDES POSITIVAS, é zelar pela sua família, pelo próximo, é ser ético, sincero, não esconder sentimentos, não poupar elogios quando merecidos, é pedir desculpas, é vibrar com a felicidade alheia, procurar ser humilde por mais prestígio que se detenha, é querer ajudar, é agir de coração aberto e não querer sacanear ou tirar vantagem... 
 Ser do bem é poder dormir tranquilo, sabendo que naquela situação, que você teve a faca e o queijo na mão, podendo tocar o rebú, dar o troco, você optou em focar na própria felicidade, deixando o resto por conta da vida...  
É uma vez compreendido a diferença entre o certo e errado, escolher a alternativa que não beneficie somente a você mesmo, é seguir a chamada regra de ouro, de Confúcio :  
"O que não queiras que os outros te façam, não faças aos outros." 
Independente de qualquer definição, uma coisa é certa, nunca vi alguém feliz querer (e fazer) o mal, gente feliz quer mesmo é ver os outros felizes, espalhar o amor, alegria, coisas boas... 
Ser ruim é coisa de gente infeliz... 
... E DE GENTE RUIM, QUERO MAIS É DISTÂNCIA!!! 
(Eu, heim!!??) 
Quanto a malignidade, ninguém a definiu melhor, do que o (sempre) Artur da Távola:
 

"Fico impressionado como certas pessoas são possuídas pela malignidade. A pessoa impregnada da malignidade já nem mesmo percebe que esta não se manifesta de modo direto. Mas é uma ação contrária ao próximo, motivada quase sempre por mecanismos (im)perceptíveis de inveja, de complexo de inferioridade, ou do hábito inconsciente de entrar em disputa com os demais. Infiltra-se como um carrapato cheio de febre maculosa, só que de modo insinuante, disfarçado, cotidiano, no comentário ácido, na pequena intriga, no gosto de falar mal dos outros, nos vícios da mentira [...].  
É a adoecida vontade de prejudicar e fazer mal a outrem (faz a si mesmo...). O ser maligno tem a ver, também, com a ambição e a fascinação por qualquer forma de poder. Ele visa, exclusivamente, a obtenção de vitórias (materiais ou pessoais) ou a desmoralização daqueles a quem admira e exatamente por isso sofre por não se sentir (nem ser) semelhante a ele ou ela, já que sua mente é doentia.
Este nefasto mecanismo é utilizado até em ações virtuosas sempre que dependam de alguma maquinação que adiante traga vantagens ao maligno.
A inocência, a bondade e a ingenuidade, representam a anti-malignidade e são o seu antídoto. Nada obstante, até mesmo a infância, por exemplo, pode revelar, ao lado da inocência, traços de malignidade precoce e visceral. Só que a infância o faz sem os disfarces. É instinto em estado puro. A malignidade possui alto poder corrosivo e embora também faça mal a seu aplicador (pois dana-se quem inflige mal a outrem). Em diversas ocasiões, o mal infligido vem cercado de atenuações e justificações [...]. É mecanismo conducente a defeitos de comportamento como a intriga, a maledicência, a hipocrisia, o falso testemunho , a falsidade, ou o prazer sádico de ver as situações resultarem erradas ou difíceis para a pessoa alvo de sua doença. O caráter emoliente da malignidade que se disfarça no gozo interior de ver ou causar sofrimento é um de seus teores mais complexos e de difícil precisão, infiltrado que está em certos comportamentos e disfarçado que está até mesmo dentro de seu portador. [...]
Jamais, porém, no amor. O estado de amor é o maior "breve" contra a malignidade. Salve o amor."